Duda Penteado, uma exposição individual na Cintron Vidal Gallery Dallas

Duda Penteado é um artista visual, cineasta, educador e visionário cultural, que vive entre os Estados Unidos e o Brasil há mais de 20 anos.

A sua prática multidisciplinar baseia-se em performances, vídeos, instalações, murais, esculturas, pinturas e outras práticas visuais. Duda tem dedicado grande parte do seu trabalho a questões importantes relacionadas com a paz, a globalização, a diáspora, a dupla cidadania e outros fenómenos geopolíticos e sociais do século XXI. Realizou diversas exposições em galerias, instituições culturais e museus nos Estados Unidos e no Brasil, além da Europa. É professor de arte no Programa Paul Robeson e membro do Conselho Consultivo de Artes Públicas de Jersey City.

O trabalho de Duda não pode ser relegado apenas para um movimento ou para um país em particular. É claramente a arte de um pensador global. Leo Castelli, o coleccionador e negociante de arte de Nova Iorque que desempenhou um papel extraordinário na formação da arte contemporânea americana e na promoção da aceitação internacional de pintores como Jasper Johns, Robert Rauschenberg e Roy Lichtenstein, disse uma vez numa entrevista: “Adoro a arte de um intelectual”.

O que está a ver nesta exposição é a arte de um intelectual, uma pedagogia visual do mais alto nível, que tenta orientar a cultura com a sua arte e o seu filme, preparando o terreno para que as comunidades se envolvam num diálogo local e internacional sobre preocupações humanas primordiais e elementares. Trata-se de alguém que, por vezes, talvez viva atormentado na sua alma por aquilo que vê e ouve. Como um projector humano, projecta os seus fardos na tela, nas paredes da cidade ou talvez num ecrã de cinema. As artes dirigem a cultura e, como já deve ter reparado, as suas obras têm as mãos no volante.

Hoje estamos perante uma grande obra que, juntamente com alguns dos maiores pensadores do século XXI, nos obriga a perseguir a verdade a todo o custo. “A verdade é demasiado importante para a matarmos nas ruas por causa da paz.” – R. C. Sproul

Samuel Cintron
Curador, negociante de arte / consultor
Galeria Cintron Vidal